quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Vampires have become accepted in culture, they're mainstream as hell. So what's dangerous now? Colour. Colour is super dangerous." - Gerard Way


Eu ainda lembro quando ele, explicando porque escreveu Vampires Will Never Hurt You, disse que era simplesmente uma boa ideia, já que ninguém escrevia músicas sobre vampiros. Bons tempos...
Agora como uma banda que canta sobre morte, sangue e necrotério passa para o lado colorido? Gerard revela ter enfrentado um impasse, uma pequena crise, por achar que só sabe escrever sobre questões mais obscuras. (Eu também, meu bem). Mas vem o casamento, a filha, uma ajuda do Grant Morrison para perceber a as possibilidades que não estão em preto e branco. A concepção de colorido aqui, não é a nossa influenciada por bandas como Restart, mas o literal colorido que a vida tem quando está tudo bem, ótimo ou melhor que isso. Porque estou postando isso? Acho que quero me enganar ou desenganar. 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Danse de la Feé Dragée

Slightly falling into my hands, she's like a leaf leaving its branch - its mother - by the sweet autumn. Not only 'cause she's soft, but also 'cause she's green.


When she reached the bottom, I could feel the cold, as well the power. She tidied her dress, stood up and stared at me. Suddenly, I was all covered in magic dust. Tout à coup, I was not in my home anymore.
- We need a planet, for us to live. - she said to me.
- I don't know anything about astronomy. - I replied.
- Zolcak noticed you. You are smart, shy, easy-going, and hates your life.
- I don't have any friends at school.
- We can give you another life. You'd be a nice soil. Your grass would be comfort as your hair is smooth, your oceans would be clear as the color of your eyes.
- Do I have any choice?
- Of course. Do you wanna give us a home?
- I've never been able to choose anything...
"In that case...", she said.
That's how I made friends at the end of the milk way. We don't really talk, but we love and protect each other. It makes me regret the way I treated Earth, while I was there.


O brilho ficou um tanto brega, mas eu tava sem criatividade :/ Precisava explicitar alguma magia... De qualquer forma, fadas verdes me lembram absinto.
Também precisava treinar o inglês, afinal, tô no fim do curso (deve ter uns errinhos). E um pouco de francês pra me empolgar. Quem diria que açúcar em francês tá mais pra dragão :o ?
Enfim, tem uma estória linda em Sandman, no Endless Nights, que sempre me emociona um pouquinho. É sobre o Sonho, mas também bastante sobre Desejo. Eu li ontem (de novo!), e me inspirei um pouquinho pra escrever isso. E também na música que porventura eu estava escutando.



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

sentimentos de noite

(Búzios - RJ, pousada Barracuda)

- És uma praia, porque lhe concedo o direito de ser banhada pelo mar durante todas as manhãs, tardes e noites.
- mas o mar é gelado, como os sentimentos da noite.
- o Sol é quente, e aquecerá a areia como a tua pele.
- o Sol anda escondido por aqui. Faça-me uma praia do Rio de Janeiro.

Sou uma praia. Minha areia é branca como a neve e minhas águas gélidas como um coração magoado. Estou feliz mas a minha aparência triste permanece imutável, indelével. Não se incomode em descobrir a injúria por trás destas metáforas, a praia está vazia, logo o vento frio soprará mesmo não havendo ninguém para encolher os braços, pegar um casaco, muito menos outra pessoa para abraçá-la. Nenhum epitélio estremecerá e nenhum pêlo arrepiará.